Cada dia mais as crianças e jovens estão adentrando na criminalidade e no mundo das drogas pelos mais diversos fatores, como falta de educação, desestruturação familiar, tempo ocioso, entre outros tantos motivos. É nesse contexto problemático que surge o Programa de Inclusão Através da Música e das Artes (PRIMA), que tem como objetivo principal promover a inclusão social desses jovens e crianças utilizando a música clássica e a formação orquestral como meios inclusivos. O projeto é inspirado em dois grandes programas com esse mesmo intuito, o El Sistema, da Venezuela e o NEOJIBA (Núcleos de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia). Conta com doze polos de ensino espalhados pela Paraíba. É objetivo deste trabalho analisar o processo de (re)construção identitária que os participantes estão sofrendo, de modo que há, de fato, a promoção da inclusão social. Por meios de questionários e observação in loco no polo de Campina Grande, compreendemos a eficiência do PRIMA na vida dos alunos, que hoje, mudaram seu comportamento, e, consequentemente, fazem uso de novas identidades. Como aporte teórico, reccoremos a Bastian (2009) e Hummes (2014) com suas contribuições acerca da música em uma relação música – sociedade e a Bauman (2005), Hall (2014) e Woodward (2014) com suas discussões acerca de identidade.