É indiscutível que a literatura infantil exerce influências na formação do sujeito de forma profunda e reflexiva. Através do universo literário, a criança aprende a respeitar o outro, respeitar-se a si próprio, compreender os valores necessários para a cidadania, se ater no que tange aos limites do outro respeitando todas as possibilidades. Diante disso, cabe ao professor, principalmente das séries iniciais do ensino básico, escolher literaturas infantis que vislumbre a imagem da inclusão, uma vez que trabalhar essa temática partindo dos benefícios propostos com as literaturas é uma rica oportunidade de explorar a igualdade de modo que possa se compreender que a literatura representa muitas vezes situações do mundo real. Assim, as práticas desenvolvidas com as literaturas na sala de aula são convidativas a todos os sujeitos que formam a escola e o docente precisa saber como trabalhar a literatura de modo que não demonstre, sem querer, a exclusão. Cabe analisar bem as mensagens abordadas nos livros paradidáticos e pensar em como será repassada as mensagens abordadas neles. Como objetivo nesse trabalho nos propomos a refletirmos uma literatura infantil denominada Gosto de ser eu mesmo! Da autora Jennifer Moore-Mallinos. Trata-se de um livro que tem como personagem principal uma criança cadeirante. Como metodologia, realizamos a análise da obra paralelamente realizando leituras de teóricos como Souza (2010), Gomes (2009), Zilberman (2003), dentre outros estudiosos. O estudo da obra nos levou a refletir de que maneira literaturas infantis que abordam a educação inclusiva podem ser abordadas em sala de aula e ainda e o quanto é interessante ao professor ler as obras antes de aplicá-las e investigando como serão aplicadas.