A utilização de recursos digitais em todos os segmentos sociais é uma realidade que não pode ser ignorada principalmente pela escola. A sociedade atual vem dando destaque à questão da utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC), sobretudo os computadores e celulares, entretanto, vale ressaltar que apenas possuir o recurso tecnológico não proporciona a inclusão digital. O referente artigo tem como principal objetivo investigar a situação socioeconômica, a disponibilidade de recursos digitais e a frequência que os alunos acessam a internet para diversos fins. Fundamentando-se na pesquisa quali-quantitativa, contou com a participação de 70 alunos distribuídos nas três séries do ensino médio de uma Escola Estadual localizado em uma comunidade carente do município de João Pessoa-PB. Utilizou-se a aplicação de questionário como forma de coleta de dados. De acordo com a análise das respostas, constatou-se que 64,28% dos alunos participantes, possuem renda familiar de até um salário mínimo, enquanto 35,71% dos alunos possuem renda familiar que varia de um a três salários mínimos. Observou-se ainda, que 91,42% dos alunos possuem celulares com acesso à internet e apenas 34,28% dos alunos possuem computadores em casa. De acordo com as respostas percebeu-se que as frequências mais elevadas de acessos à internet são para navegar em Chats e Redes Sociais, respectivamente. Para atender ao novo aspecto educacional referente à inclusão digital, as escolas devem estar preparadas para formular uma educação motivadora, transformadora e inclusiva. Conhecer a percepção e a realidade econômica dos alunos, trás a possibilidade de lançar propostas de mudanças para tornar o espaço escolar cada vez mais acessível e inclusivo para os todos.