O diário de aula, de professores de alunos com surdez, como lugar da memória das marcas do vivido, do aprendido, do ensinado, de suas dúvidas, das tensões, das emoções, das barreiras e da possibilidade de intervenção. Este recurso é entendido como uma espécie de negociação em três faixas: eu narrador, eu narrado e a realidade, constitutivas de discurso construído no processo de interação social entre alunos e professores (ZABALZA, 2004). O objetivo é instigar a busca pela formação continuada na perspectiva da inclusão de pessoas com deficiência através das reflexões sobre o que dizem nossos diários de classe, nossos cadernos purgativos sobre limites e dificuldades vivenciadas em sala de aula e a (auto) formação. Utilizaremos as narrativas escritas em diário de classe dos procedimentos utilizados para adequação para discentes surdos, a leitura (auto) reflexiva e desenvolvimento de adequações. Confirma as possibilidades simbólicas e buscas metodologias possíveis para o acesso e permanência, com qualidade, dos sujeitos escolares com deficiências, bem como um lugar para um repensar da formação inicial com vistas à formação continuada. Como processos de aprendizagem, e formação. Os diários de classe são importantes lugares para um repensar da prática docente.