Diante do crescente número de alunos com deficiências nas escolas regulares, vemos que reconhecidamente essas pessoas procuram a sua formação e seus direitos à educação, direito esse reconhecido legalmente. Assim, a escola regular precisa se adequar e preparar-se para receber esse aluno pois são as experiências vivenciadas na escola que trazem aprendizados relacionais, culturais, cognitivos, sociais, afetivos e históricos. Neste cenário, o professor é o personagem de maior contato com o educando, e por isso, sua função é fundamental na educação. Problematizamos nessa produção a importância da experiência docente junto às práticas pedagógicas a alunos autistas na escola regular. Para responder a essa questão objetivamos compreender o papel da experiência vivencial de sala de aula diante dos desafios didáticos na docência; analisar como a experiência vivencial torna-se uma relevante oportunidade de agregar valor aos saberes docentes e promover a autoformação; refletir sobre as políticas na formação inicial e continuada diante do aporte teórico prático para trabalhar junto a alunos com deficiências. Os procedimentos metodológicos organizaram-se em revisão bibliográfica, e na análise da entrevista realizada com uma professora de educação especial que atua junto a um aluno autista dentro da sala de aula regular de ensino no Município de Mossoró no Estado do Rio Grande do Norte. Ficou destacado em nossa pesquisa que é primordial os investimentos na formação inicial nas abordagens sobre as deficiências, e que a formação continuada deve ser vista como complementação do vivido na formação inicial, e não como maneira remediativa. Investir maciçamente na formação inicial e continuada do professor é imprescindível para uma sociedade inclusiva. Políticas educacionais pública, são também, formas de garantir ao educador o direito de uma formação de qualidade com bases para a realidade da prática profissional e apto a promover uma educação que considere a diversidade, e sobretudo a pessoa com deficiência.