O presente trabalho busca discutir o percurso histórico da criação e profissionalização do intérprete de libras no ambiente escolar. Uma vez que desde os primórdios da existência humana, os surdos eram tidos como pessoas incapazes, sendo excluídas por seus próprios familiares, por terem vergonha de sua condição. O trabalho tem por objetivo discutir a construção do intérprete de libras, mediante há alguns fatos históricos como as filosofias: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo, as quais foram introduzidas na educação de alunos surdos, com o intuito de educar estes indivíduos e colocá-los em sociedade. A inclusão de pessoas com necessidades especiais em escolas, hoje, é lei, já que antigamente estes indivíduos não possuíam nenhum direito, eram excluídos pela sociedade. Mas com o passar dos anos ganharam reconhecimento e espaço na sociedade, assim, buscamos discorrer em nosso trabalho, este processo de inclusão dos surdos no contexto social, ao qual estão inseridos, e para que isso ocorra é preciso uma longa e ardia luta por seus direitos, pois, ainda existem barreiras para serem derrubadas, e uma delas é a falta do intérprete de libras em sala de aula. Problema que pode desacelerar o processo de inclusão escolar, que neste século ganhou força. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica abordada no componente curricular Libras por ocasião dos seminários apresentados por nossa equipe. Assim, o referido artigo tenta conscientizar as pessoas de que a educação é fundamental no processo de produção, de crenças e ideias, qualificando os aprendizes no envolvimento de trocas de saberes, podendo, então, desenvolver uma interação social. E esperamos que este trabalho possibilite a contribuição de estudos que busquem a compreensão dos direitos das pessoas com deficiências especiais.