A educação inclusiva possibilita a inserção escolar de estudantes portadores de deficiência. Objetivou-se constatar o nível de qualificação profissional e práticas inclusivas dos professores de uma escola pública de São José do Egito, Pernambuco. A população amostral foi de 15 professores e as informações foram coletadas através de 9 questões construídas no modelo da escala de Likert, com 5 níveis de respostas e 2 questões discursivas. Constatou-se que 80,0% dos professores tem ou já tiveram turmas com estudantes com alguma deficiência (intelectual, visual, auditiva e motora). As principais dificuldades apontadas ao tratar de inclusão foram a escassa qualificação que receberam tanto a formação inicial quanto ao longo da experiência docente, a necessidade de adaptação curricular e a falta de suporte pedagógico. Em relação à formação inicial e continuada no âmbito da inclusão, 60,0% e 53,3%, respectivamente, relataram não tê-las recebido ou que teriam sido insuficientes. Dos professores, 66,7% afirmou estar ciente do que assegura a Lei de Diretrizes e Bases da Educação quanto à inclusão de deficientes no ensino regular. Do total, 46,7% disseram não adotar práticas inclusivas no cotidiano docente ou o fazerem com pouca frequência. A maioria dos professores (60,0%) afirmou não receber incentivo para desenvolver projetos que promovam a inclusão e em adição a isso 46,7% considerou que a escola possui pouca ou nenhuma estrutura para atender às necessidades e incluir estudantes com deficiência. Assim, torna-se imprescindível oferecer formação docente adequada e promover a parceria dos entes escolares para que a inclusão escolar seja efetivada.