A educação inclusiva, atualmente vem sendo bastante discutida no âmbito escolar. As práticas pedagógicas desenvolvidas para o Ensino de Química devem promover a aprendizagem e compreensão dos discentes, como também despertar o interesse, pelos conteúdos referentes à disciplina. O cenário atual das Escolas Públicas está distante do que realmente devemos considerar inclusão, há uma falta de atendimento adequado considerável para os alunos com algum tipo de deficiência, que procuram a inserção nas Escolas Públicas. A escassez de docentes qualificados para ensinar esses alunos com deficiência auditiva é bem notável, a ausência de intérpretes, a dificuldade na comunicação com colegas de sala de aula e falta de capacitação do corpo de funcionários das escolas são alguns fatores que prejudicam a permanência e o aprendizado dos desses discentes. A interação dos docentes com os alunos dessa modalidade se faz essencial para uma aprendizagem significativa, dessa forma, uma alternativa para solucionar essa problemática é ampliar a zona de conhecimento dos professores, para que os mesmos possam desenvolver atividades diversificadas atendendo os diversos tipos de público que se fazem presente em sua sala de aula. Muitas vezes o docente se prende a uma única metodologia alegando falta de materiais para trabalhar nas escolas, mas os avanços são muitos e a utilização de materiais com baixo custo se torna cada vez mais presente em sala de aula, as aulas com a utilização desses materiais têm um custo mínimo e ainda conscientiza os alunos de que nem tudo que vai para o lixo é lixo. Esse trabalho objetivou o acesso ao conhecimento químico de deficientes auditivos, através da estruturação e aplicação uma aula interativa com mapas conceituais e utilizando materiais alternativos, fazendo ligação com o seu dia a dia e tornando o aprendizado desses discentes mais eficiente e significativo, por meio da experimentação.