No Brasil, até a década de 50, praticamente não se falava em Educação Especial. Com o passar do tempo, viu a necessidade de modificar esse pensamento, iniciando assim um movimento que tem como objeto, fazer com que os alunos com deficiência tenham direito de frequentarem a escola regular, de forma que as diferenças sejam excluídas, a partir da implementação de serviços e recursos, que tem por objetivo garantir a participação e a construção da aprendizagem desses alunos, assegurando assim o direito que todos têm a educação. A pesquisa foi realizada no município de Patos, Paraíba em três escolas da rede municipal de ensino fundamental e com salas de atendimento (AEE): Centro de Atendimento Educacional Irmã Benigna, Maria Eunice Fernandes e Escola Dr. Genuíno/Dr. Napoleão Nóbrega. Dos professores entrevistados, 33,33% (n= 5) exercem a profissão no local entre 1 a 10 anos, e 66,66 (n=10) exercem a profissão há mais de dez anos e trabalham com deficiência intelectual 66,66% (n=10), baixa visão, cegueira 20% (n=3) e surdez 13,33% (n=2). Todos os professores, entendem que a estrutura física da instituição não está condizente com as necessidades apresentadas pelos discentes, sentem falta da acessibilidade, recursos, serviços e comprometimento familiar. Conclui-se que a inclusão no âmbito escolar existe, apesar das dificuldades enfrentadas pelas entidades, professores e discentes. Porém, há necessidades de inovação tanto na sala de atendimento, quanto no uso das tecnologias (TA).