A educação brasileira com suas modalidades de ensino apresentam características exclusivas, entre elas, a educação de surdo. Tal modalidade nos reporta não só a questões referentes aos seus limites e possibilidades, como também aos preconceitos existentes nas atitudes da sociedade. Tais atitudes, em sua maioria são de total exclusão, indo assim, na contramão das Diretrizes Educacional Inclusiva (BRASIL, 2001). A própria situação biológica de ausência auditiva, prejudica o entendimento do conteúdo ministrado ao surdo, porque muitas vezes faltam estímulos adequados ao seu potencial cognitivo, sócio-afetivo, linguístico e cultural, acarretando consideráveis perdas no desenvolvimento da aprendizagem. Diante dessa situação é vital buscar nos confrontos promovidos na relação entre as diversidades em sala, novos caminhos para a vida em coletividade, dentro e fora das escolas. Assim, torna-se claro à necessidade de pesquisas sobre: dificuldades para os professores de ciências, interpretes e alunos surdos no ensino regular; processos curriculares e pedagógicos para atender tal realidade; criação de sinais biológicos para auxiliar aprendizagem de alunos surdos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 2005) propõe medidas para resolver problemas associados ao processo de aprendizagem de alunos com necessidades especiais, incentivando a inserção dos professores de classe regular capacitado e os professores especializados em educação especial. Porém, em conformidade com Dorziat (1998), o aperfeiçoamento da escola regular em favor de todos os alunos é primordial, assim, a escola deve estar totalmente adaptada para receber esse aluno surdo. Com isso a pesquisa busca, usando do conteúdo membrana plasmática (morfologia e fisiologia), criar junto com o intérprete e o aluno surdo, sinais libras para dirimir a falta de glossários bilíngues. E assim, identificar quais seriam as estratégias utilizadas pelo intérprete na criação de novos sinais em LIBRAS. Essa é uma pesquisação qualitativa de estudo de caso com um participante surdo. Em que inicialmente foi ministrado aulas expositivas do conteúdo membrana plasmática e consecutivamente a criação do sinal biológico associado as principais palavas do conteúdo de membrana plasmática.