Visto, portanto a importância dessa prática na atuação docente objetiva-se com essa pesquisa discutir acerca da importância de aulas de campo enquanto proposta metodológica para alunos com Deficiência Intelectual/DI, dado que muitas vezes estas são escassas, ou não há participação desse alunado, sendo as práticas elaboradas para esse público traduzidas em um ensino minimalistas e descontextualizado, portanto não cabendo a visão interdisciplinar ou uma discussão do contexto sociocultural e econômico em que estes alunos estão inseridos, em detrimento de atividades que focalizem o funcionamento mental superior (MONTEIRO, et al, 2016), em contrapartida do que é proposto por aulas de campo, por exemplo, bem como relatar acerca da inexistência de trabalhos acadêmicos voltados a temática. A metodologia está caracterizada em uma abordagem qualitativa, se encontrando aplaudida no método de pesquisa bibliográfica, sobretudo, em artigos que subsidiassem o objetivo proposto, bem como uma análise do estado da arte acerca da temática: Aula de campo para alunos com deficiência Intelectual, a partir de visitas em diversos sítios, como repositório de dissertações e teses de doutorados, revistas e anais de congressos, utilizando para tanto as seguintes palavras chaves: “Aula de campo”, “prática”, “Deficiência”, “Deficiência Intelectual”, sendo refinado os artigos que em seus títulos ou resumos discutissem acerca da temática supracitada. Infelizmente, mesmo havendo maior visibilidade nos últimos anos acerca da educação à alunos com necessidades educacionais especiais, e nesse caso, à alunos com DI, as pesquisas ainda são escassos, resumidas e restritas. Quanto a práticas pedagógicas voltadas para este público, o que chega a ser assustador é o número baixo de trabalhos publicados que discutam, façam reflexão ou mesmo sirvam de embasamento teórico para posteriores pesquisadores, o que foi refletido ao se falar neste construto da discussão de aulas de campo que sejam direcionadas ou que abarquem estes alunos. O resultado foi hórrido, ao passo que mesmo utilizando-se de diversos sítios, nenhuma discussão foi encontrada, levando a refletir o quanto ainda têm a ser debatido, não somente pelos centros de ensino, mas também pela sociedade.