A Educação Inclusiva para pessoas com deficiência constitui uma modalidade escolar de grande importância no que tange as discussões em volta da temática. Entretanto, no âmbito do Ensino Superior, é recente os debates sobre a inserção de alunos com condições especiais em cursos nas universidades públicas do Brasil e, por isso, é frequente encontrar obstáculos dos mais variados. Nesse contexto, observa-se em cursos da área das exatas que exigem disciplinas em laboratórios, a dificuldade em incorporar estudantes com deficiência nas aulas práticas, estas necessitando de cuidados a todo o momento nas execuções das atividades. Desse modo, nos laboratórios de Química, por exemplo, é comum a ausência de deficientes, pois a acessibilidade disponível não atende as condições apresentadas pelos alunos com condições especiais, seja deficiência física, auditiva, visual, etc. É necessária, nesse quesito, uma renovação do ensino nas universidades com o propósito de elaborar metodologias mais flexíveis e uma aprendizagem mais autônoma a fim de inserir efetivamente os estudantes com deficiência nos cursos de graduação que requerem disciplinas em laboratórios. Diante do exposto, este trabalho objetiva analisar as concepções apresentadas por um grupo de alunos e professores de uma universidade pública da cidade de Campina Grande no estado da Paraíba (PB) ao questionário aplicado que consistiu de questões objetivas e subjetivas acerca da existência ou não de acessibilidade nos laboratórios dos cursos de Química, averiguar a opinião dos docentes e discentes quanto à inserção de alunos com deficiência no Ensino Superior e as demandas necessárias para melhorar a formação de professores em relação à temática.