Artigo Anais II CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PEGAGÓGICOS ADAPTADOS NO ENSINO MÉDIO DE QUÍMICA PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA COGNITIVA

Palavra-chaves: INCLUSÃO, DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, EDUCAÇÃO INCLUSIVA Pôster (PO) GT-16 - ENSINO DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E INCLUSÃO
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      \tA deficiência intelectual constitui um impasse para o ensino na escola comum e para a definição do seu atendimento especializado, pela complexidade do seu conceito e pela grande quantidade e variedades de abordagens do mesmo (Batista, 2006).\r\n
      \tO contato com o deficiente cognitivo levanta questionamentos sobre a função primordial da escola comum e a produção do conhecimento, pois o aluno com essa deficiência tem uma maneira própria de lidar com o saber que, invariavelmente, não corresponde ao ideal da escola, exigindo uma urgente transformação da produção do conhecimento acadêmico como uma adaptação elaborada e de tratamento individualizado.\r\n
      \tO presente artigo relata a utilização de recursos pedagógicos adaptados e metodológicos acerca da educação especial na perspectiva inclusiva, considerando abordagens de conteúdos de química no ensino médio. Para investigar e solidificar as vivências atuais, utilizou-se a pesquisa de campo em uma instituição de ensino técnico integrado ao médio do estado da Paraíba, na perspectiva de avaliar como ocorre o processo de apropriação do conhecimento por parte do aluno com deficiência intelectual em classe comum de ensino médio em relação ao conteúdo de atomicidade de química geral básica. Esse trabalho fez com que o grupo procurasse entender melhor a forma de aprendizado, convivência e estimulo de alunos inclusos em salas comuns. A inclusão faz com que a escola reflita sobre princípios desse novo paradigma, que vai desde a convivência com esses alunos em um mesmo espaço até uma mudança na organização de todo o trabalho pedagógico da escola.
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Publicado em 15 de novembro de 2016

Resumo

Em 1980, a OMS, propôs três níveis para esclarecer todas as deficiências, a saber: deficiência, incapacidade e desvantagem social, tentando compreender as deficiências em geral. Em 2001, houve alterações nesses níveis onde não mais se encontra uma sucessão linear, e sim, a indicação da interação entre as funções orgânicas, as atividades e a participação social. Essa nova definição destaca o funcionamento global da pessoa em relação aos fatores contextuais e do meio, rompendo o seu isolamento. Essa definição motivou a proposta de substituir a terminologia “pessoa deficiente” por “pessoa em situação de deficiência” (Assante, 2000). A deficiência intelectual constitui um impasse para o ensino na escola comum e para a definição do seu atendimento especializado, pela complexidade do seu conceito e pela grande quantidade e variedades de abordagens do mesmo (Batista, 2006). O contato com o deficiente cognitivo levanta questionamentos sobre a função primordial da escola comum e a produção do conhecimento, pois o aluno com essa deficiência tem uma maneira própria de lidar com o saber que, invariavelmente, não corresponde ao ideal da escola, exigindo uma urgente transformação da produção do conhecimento acadêmico como uma adaptação elaborada e de tratamento individualizado. O presente artigo relata a utilização de recursos pedagógicos adaptados e metodológicos acerca da educação especial na perspectiva inclusiva, considerando abordagens de conteúdos de química no ensino médio. Para investigar e solidificar as vivências atuais, utilizou-se a pesquisa de campo em uma instituição de ensino técnico integrado ao médio do estado da Paraíba, na perspectiva de avaliar como ocorre o processo de apropriação do conhecimento por parte do aluno com deficiência intelectual em classe comum de ensino médio em relação ao conteúdo de atomicidade de química geral básica. Esse trabalho fez com que o grupo procurasse entender melhor a forma de aprendizado, convivência e estimulo de alunos inclusos em salas comuns. A inclusão faz com que a escola reflita sobre princípios desse novo paradigma, que vai desde a convivência com esses alunos em um mesmo espaço até uma mudança na organização de todo o trabalho pedagógico da escola.

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