A dança reduz os fatores de risco de várias doenças, como as cardiovasculares, os distúrbios do aparelho locomotor e até depressão e ansiedade. Entre os aspectos terapêuticos que esta atividade pode propiciar estão à melhora do humor, a diminuição do estresse, a inclusão, o equilíbrio e a interação com outros por estarem inseridos em um grupo. O objetivo deste estudo é discutir a influência benéfica da dança em sujeitos portadores de deficiência mental/intelectual em idade escolar. Para isto foi realizada uma análise sobre vários conceitos e conhecedores do assunto sob uma perspectiva da influência da dança em crianças e adolescentes com deficiência mental/intelectual e como ela é uma ferramenta de inserção social, promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida, na qual cada um estabelece uma relação diferenciada com essa prática, devido a sua subjetividade. Deste modo, a dança é um meio de tornar indivíduos portadores destas doenças independentes na comunidade, mostrando que são capazes de realizar diversas atividades e que podem viver como qualquer pessoa. Não obstante, a maioria das escolas não estão preparadas para oferecer o exercício de dança para estes alunos, e as que tentam acabam esbarrando no tradicionalismo do ensino, por outro lado as que conseguem realizar tal atividade possuem uma grande melhora no desenvolvimento destes jovens. Neste contexto, a psicologia atua como mediadora na melhora da autoestima e autoconfiança dos sujeitos, levando em consideração sua subjetividade.