A educação inclusiva refere-se a atender aos alunos sem distinção, oportunizando uma educação voltada a todos, de modo a identificar as necessidades, independente se eles apresentam ou não deficiências, incapacidades ou demandas por adaptações curriculares, para que possa alcançar tanto o aprendizado, quanto seu desenvolvimento como cidadão. Os profissionais da saúde conjuntamente com os professores formam uma equipe multiprofissional que representam como mediadores importantes no processo de inclusão social, estando em destaque à equipe de saúde como interlocutores junto às famílias. A educação inclusiva é necessário romper paradigmas, a fim de elucidar um novo modelo de educação implicado na diversidade e na aproximação dos alunos, família e escola, haja vista que, para garantir uma educação efetivamente inclusiva, em um ambiente escolar não-restritivo, é necessário o envolvimento de todos os membros da equipe escolar, assim como efetiva participação da comunidade no planejamento de ações e programas voltados à temática inclusão. Constatou que o processo de inclusão consiste em um desafio que está ligado a demanda de projetos e ações interdisciplinares e intersetorializadas, tendo em vista que é uma cadeia de cuidados e a troca de saberes entre os profissionais que atuam em cada segmento dessa cadeia, saúde e educação. A atuação do enfermeiro na atenção às pessoas com deficiência requer uma assistência holística, compete a esse profissional buscar sempre estar aperfeiçoando e aprimorando seus conhecimentos, competências e habilidades, na busca de estratégias de enfrentamento que possam auxiliar conjuntamente os educadores e a escola no desenvolvimento da educação inclusiva.