A comunicação com pacientes é fundamental no desenvolvimento da terapêutica. Em pessoas com necessidades especiais, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) favorece a identificação de sinais, sintomas e problemas que trazem cliente ao serviço. Na inexistência do uso de LIBRAS por profissionais da saúde, o atendimento e acesso aos serviços de saúde em todos os níveis da assistência se tornam fragilizados frente ao deficiente auditivo. O presente estudo objetivou analisar a importância da LIBRAS na formação dos profissionais de saúde. Pesquisa quantitativa descritiva realizada por meio de revisão da literatura utilizando a Plataforma Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com os descritores “LIBRAS” e “Saúde”, com restrição de período até 2013, procedida em agosto de 2016. Foram gerados 30 artigos, dos quais 6 foram selecionados por corresponderem ao objetivo da pesquisa. Realizou-se ainda busca em sítios da internet acerca dos direitos da pessoa com deficiência auditiva, em especial na área da saúde. Após leitura dos artigos, emergiram 4 categorias abordadas: Importância da LIBRAS na assistência à saúde; Comunicação com deficiente auditivo na perspectiva do profissional de saúde; Comunicação com profissional de saúde na perspectiva do deficiente auditivo e, LIBRAS na formação dos profissionais de saúde. Este estudo buscou trazer para o debate acadêmico a necessidade dos profissionais de saúde adquirir conhecimento em LIBRAS. A política para deficiente físico deve ser debatida em componentes curriculares específicos das graduações em saúde e programas de educação continuada nos serviços de saúde. A medida estreita vínculos com deficientes auditivos e presta assistência em concordância com princípios do Sistema único de Saúde (universal, integral e equânime), holística, humanizada e inclusiva.