Este artigo mostrar a necessidade do AEE nas escolas regulares e seu êxito no processo de ensino-aprendizagem de alunos com alguma deficiência. Para tanto, resgatamos o estudo de caso de uma aluna da rede municipal de ensino de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte (RN), foco central do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado Alfabetizando e letrando em língua portuguesa e em língua de sinais, o qual foi apresentado, no ano de 2011, ao programa de pós-graduação lato sensu em Formação Continuada de Professores para o Atendimento Educacional Especializado (AEE), da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC). Portanto, a questão que norteia essa discussão é: Como elaborar um plano de AEE específico para a criança e não somente para suprir uma determinada deficiência? Posto isso, esta é uma pesquisa de abordagem qualitativa, para a qual assumimos como metodologia a análise de um estudo de caso, que para o seu desenvolvimento recorreu à entrevista, realizada com a professora, os pais da aluna e funcionários da escola, na intenção de se elaborar um plano de AEE que atendesse às suas necessidades de aprendizagem. O plano foi composto contemplando o ensino de LIBRAS, o ensino em LIBRAS e o ensino de Língua Portuguesa, devendo este ser viabilizado pela escola comum no AEE, complementar à sua escolarização, em um turno subsequente. Atualmente, a inclusão dos indivíduos com necessidades educativas especiais é um desafio no sistema educativo brasileiro, e as pessoas surdas, que se encaixam nesse perfil, necessitam de atenção especial por parte dos educadores que fazem parte do dia a dia educacional destas crianças. Isso significa dizer que as escolas que se propõem à inclusão precisam do acompanhamento de pessoas especializadas na comunicação com esse aluno surdo, na intenção de facilitar a sua aprendizagem de forma efetiva.