Pensar a Educação de Jovens e Adultos no cenário educacional é voltar o olhar para questões pontuais, tais como números estatísticos, formação de professores, o modelo escolar dentre outros. Na uma preocupação em relação a essa modalidade de ensino, que na maioria das vezes é tida como compensatória, ou paliativo de uma educação que no seu bojo é limitada e deficitária. Para tanto, cremos que é preciso pensar essa modalidade de ensino a partir do contexto ao qual nos inserimos, já que in loco podemos afirmar o que vimos, vivenciamos e sentimos enquanto agentes sócios transformadores. É partir desta realidade e das experiências vividas, que pensamos esse artigo. Voltamos nossa reflexão para o modelo de escola e a inclusão nesse espaço, e aqui situamos o aluno da EJA, que deixado de fora ao longo do processo formativo, tenta recuperar o tempo perdido, dando passos significativos para sua vida. Para tanto, nossa reflexão constitui de alguns recortes teóricos, os quais embasamos as discussões.