A educação provoca nos educandos a ressignificação dos saberes da idade adulta, estas multiplicidades de sentidos provocados pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) é proporcionada pela importância desta como ferramenta de inclusão e muitas vezes, esse segmento é descartado e ou não valorado por fazer parte do sentimento pessoal dos indivíduos. Este artigo objetivou em compreender a importância das várias formas de inclusão que a Educação de Jovens e Adultos e suas ações: transformadora, justificadora e reparadora age na vida das mulheres e também enfocar a importância da representação social para estas, como forma de suprir traumas inconscientes gerados durante o período longe do ambiente escolar, demonstrados nos relatos escritos. Este trabalho foi realizado com treze Mulheres da cidade de Campina Grande na Paraíba (alunas da Educação de Jovens e Adultos). Foi solicitado a estas senhoras que escrevessem relatos pessoais e educacionais gravados em suas lembranças. Os resultados obtidos pontuaram fatores para uma aluna poder abandonar os estudos em seu ciclo: mudanças na área escolar, envelhecimento da população, mudanças nas estruturas familiares, deslocamento dentro de uma região, aumento da pobreza, sexo, gravidez, entre outros, evidenciaram a necessidade de recuperar a estima dessas senhoras, emancipá-las educacionalmente e principalmente a importância da Educação de Jovens e Adultos como ferramenta de inclusão nos seus mais variados espaços.