A leitura é mais do que uma forma de lazer, proporciona saberes e apropriação de conhecimento cultural. Nessa perspectiva, o presente artigo tem a intenção de apresentar a contação de histórias como meio de incentivo à leitura. A oralidade é algo marcante para o ser humano, sendo um instrumento não só de comunicação, mas um meio no qual podemos despertar o gosto pela leitura na prática cultural de contação de histórias. Ainda, este artigo surgiu a partir de um projeto de extensão intitulado Educação Popular, como Mobilização da Cultura de Emancipação Humana, que visa à ampliação das possibilidades de acesso a cultura de emancipação no desenvolvimento do ser humano, entre outras possibilidades por meio da contação de histórias, uma vez que esta prática educativa instiga a leitura, colaborando para a criação de sonhos e do senso crítico. O Projeto supracitado ocorre a partir da integração da Universidade Estadual da Paraíba/UEPB, estudantes de graduação e professores da escola pública, gestores e comunidade do município de Remígio/PB, por meio de encontros, leituras, oficinas e discussões, numa perspectiva participativa. Portanto, a contação de história integra a prática educativa da cultura oral fundamental para ampliação da prática de formação de futuros leitores, para uma interação efetiva entre o real e o lúdico. Sendo assim, o processo educativo crítico com contação de histórias como um meio de vivência cultural do pensamento crítico amplia a possibilidade de formação de futuros leitores. O trabalho teve como base autores como: FREIRE, CULLINAN, MAGALHÃES, RODRIGUES, SANTOS, VYGOTSKY.