A Alfabetização de pessoas com Deficiência Intelectual, numa proposta da Educação Inclusiva dentro do ensino regular, se faz necessário e pertinente que aconteça em todas as escolas, pois todos os alunos são capazes de aprender. Devem-se levar em consideração as diferenças individuais e o grau do seu nível de aprendizado. Cada aluno envolvido é capaz de se desenvolver-se, desde que haja um ambiente propício e uma metodologia adequada. Aos profissionais envolvidos, cabe-lhes o papel de mediadores do processo ensino-aprendizagem, sendo um orientador e observador. Dentro dessa abordagem, o educador é o facilitador da construção do conhecimento, considerando as diferenças individuais, como as habilidades, ritmos e capacidades, para lidar com o Sistema de Escrita Alfabética (SEA) de alunos Especiais com Deficiências Intelectuais. O professor precisa ser um articulador criativo, facilitar a construção do conhecimento, considerando suas diferenças individuais, usar práticas heterogêneas, articulação entre educadores com ajudas especializadas do Atendimento Educacional Especializado (AEE), interação com os pais, recursos lúdicos e tecnológicos, jogos diversos, material concreto dentre outros. A Educação Inclusiva direcionada para deficientes intelectuais, representa um desafio aos educadores atuais na busca de caminhos e meios efetivos para definir a sua política de ação, possibilitando uma melhor inclusão de crianças em salas de ensino regular. Diante do estudo realizado, percebe-se que o ensino regular atende, com lacunas, os nossos deficientes intelectuais, ora por carência familiar de reconhecer o aluno como deficiente, ora por não buscar em centros de atendimentos especializados, (laudos) comprobatórios da deficiência citada, para que a escola insira no Censo esse aluno, pois, só assim, a escola será beneficiada com recursos para implantação da sala de (AEE), para que seja efetivado o Atendimento Educacional Especializado no contra turno do Ensino Regular.