No campo dos estudos acadêmicos emerge a necessidade de analisar, problematizar e compreender as transformações do envelhecimento contemporâneo. O presente estudo estimula a reflexão acerca dessa categoria, especificamente dos lugares de sociabilidades frequentados por esses sujeitos como via de entretenimento, qualidade de vida, inclusão e de novas aprendizagens. Para descrever esse processo, utilizamos da pesquisa de campo, como método a observação, entrevista semiestruturada e as historias orais dos idosos. Para amostra, foram escolhidos (10) idosos na faixa etária dos 61 aos 79 anos, aposentados, moradores de Apodi, cidade situada no interior do Rio Grande do Norte. Como lócus da pesquisa foi visitado o Centro de Convivência Flor da idade, igrejas, praças, calçadas, mercearias e academia para a terceira idade. Os autores consultados para embasar a temática foram Debert (1997), Silva (2013), Beavouir (1990), Bobbio (1997), Mascavo (1992), Whitaker (2010) e o Estatuto do Idoso. Os resultados apontam que os espaços de sociabilidades trazem inúmeros benefícios para os idosos que ali frequentam, dentre os quais podemos destacar a oportunidade de conviver com pessoas de sua mesma faixa etária e com os mais jovens, além disso, propiciam realizar sonhos que antes por diversos fatores não foram possíveis, como: alfabetizar-se e inserir-se no mundo tecnológico.