A representação do sujeito homoafetivo sempre foi uma das temáticas presente no espaço literário que atrelado a distintos momentos históricos tem problematizado essa identidade marginal levando os leitores a refletirem sobre a diversidade de gênero constitutiva do social. Tendo em vista a importância de estudos que abordem as questões de gênero e , sobretudo que toquem as bordas das identidades silenciadas, o presente artigo tem como objetivo analisar a constituição discursiva do sujeito homoafetivo na escrita da autora Lygia Fagundes Telles. Para isso, teoricamente, nos respaldaremos nos estudos Silva (2005), Bullón (2008), Bruni (2006), entre outros, para compreender o processo de sujeição e de elaboração dessa identidade periférica.