O presente artigo tem como objetivo principal traçar uma análise acerca da atual situação do patrimônio histórico e cultural brasileiro pautando-se na verificação das consequências desta, que levam à ferir direitos e garantias constitucionais inerentes ao cidadão brasileiro. Sabendo que na atualidade á questão da preservação do patrimônio histórico e cultural, além de configurar-se como dever do cidadão brasileiro, pode ser também considerado um direito do indivíduo segundo a lei da “Cidadania Cultural” hoje em voga no Brasil, pretendemos perceber de que maneira à escola, que tem como um dos seus objetivos principais à formação de cidadãos aptos a conviverem em sociedade, vem trabalhando a sensibilização à preservação patrimonial. A metodologia utilizada para a construção deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, consultando obras de renomados autores que discutem esta temática, bem como as leis e documentos oficiais do Ministério da Educação a exemplo da LDB e dos PCN’s. Compreende-se que, como instrumento formador de cidadãos participativos, a educação deve prezar por uma formação que vá além de uma preparação para o mercado de trabalho ou da alfabetização, atingido a formação cidadã como um todo, abrangendo temas transversais que venham a construir o intelecto do cidadão as características de um cidadão participativo, sendo a educação patrimonial a arma mais poderosa para fazê-lo.