Nos últimos anos se assiste a uma crescente reflexão sobre identidade, gênero e respeito nas escolas no que tange ao alunado – inclusive, as cadernetas disponibilizadas atualmente, no Estado da Paraíba, trazem em si o espaço a ser preenchido com o nome social dos alunos transgêneros. Mas, e quanto ao professor? Há abertura para que ele possa assumir sua identidade? Pode-se dizer que a escola tenta acolher os professores cuja sexualidade não segue o padrão heterossexual como vem tentando fazer com os alunos? Não serão esses profissionais convidados à invisibilidade? Que tipos de problemas enfrentam e como se portam diante deles? Como agem seus pares diante da constatação da diferença? Qual é a realidade dos professores LGBTQIA+ que atuam na capital paraibana? Em que comungam? No que divergem? O que pensam sobre si, esses profissionais? O que vislumbram para os tempos sequenciais? Esses e outros questionamentos são levantados no presente trabalho que tem como principal objetivo analisar a realidade vivenciada pelos professores (LGBTQIA+) que fogem às determinações sexuais tradicionais nas escolas públicas de Educação Básica, tendo como recorte espacial duas escolas da Rede de Ensino da cidade de João Pessoa, Paraíba