Nos últimos cinco anos, no âmbito educacional brasileiro especialmente na educação básica, houve um aumento significativo no número de matrículas de estudantes público-alvo da Educação Especial nas escolas regulares, conforme revelam dados do Censo da educação básica 2023 (Brasil, 2023). Esses estudantes devem receber atendimento individualizado e suporte pedagógico, visando sua participação de forma efetiva na escola. Nesse sentido, surge a figura do cuidador, também chamado profissional de apoio escolar de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão à Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), também com a Lei n° 12.764/2012. O artigo em tela tem o objetivo de ressaltar a importância desse profissional para efetivação da inclusão no âmbito escolar. Metodologicamente, este estudo se baseia nas abordagem de pesquisa qualitativa, tendo como instrumento de coletas de dados, a aplicação de um questionário online junto a quatro cuidadores que atuam nas escolas (2 da rede pública e 2 da rede privada) no Estado da Paraíba. Teoricamente, apoiamos nos marcos normativos Lei Brasileira de Inclusão à Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015); Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Brasil, 2008) e (Brasil, 2023); Declaração de Salamanca (1994), autores como Silva (2018); Lopes (2018), entre outros. Os resultados indicam que a função do cuidador vem acontecendo de maneira mecanizada, nota-se também as diferenças de profissionalidade na dualidade de ensino, no entanto, é notório a importância do cuidador como agente perspicaz na inclusão efetiva. Nesse cenário, inserir essa temática é instigar uma maior informação sobre o papel desse profissional, visando seu reconhecimento social, além de discutir esse tema tão pouco discutido no âmbito acadêmico.