Uma maneira importante de melhorar o desenvolvimento educacional e social de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é usar a geoeducação como um método de educação inclusiva. Essas atividades proporcionam a compreensão de conceitos espaciais e desenvolvem habilidades de interação e comunicação ao integrar conceitos de geografia e educação de forma acessível e adaptável. Este estudo se propõe a analisar a utilização das oficinas do setor de Geoeducação ligado ao Geopark Araripe, com ênfase nas crianças com TEA. O presente trabalho está sendo realizado com crianças que participam de atividades do Geopark Araripe, bem como dados publicados em revistas científicas. Observaram-se como resultados preliminares da pesquisa que a utilização dessas atividades educacionais inclusivas não apenas aumenta o aprendizado cognitivo, mas também aumenta a aceitação e a inclusão, tornando o ambiente de aprendizado diversificado e enriquecedor para todos os alunos, sobretudo as crianças com TEA. Diante do exposto, as oficinas de Geoeducação oferecem um ambiente favorável para as crianças com TEA, que frequentemente têm preferência por aprendizado visual e tátil. As crianças com TEA podem aprender habilidades cognitivas importantes, como percepção espacial, compreensão de padrões e resolução de problemas, ao realizar atividades práticas como pintar réplicas de fósseis e jogar jogos interativos.