Nas últimas duas décadas, ocorreram mudanças significativas que permeiam o ensino-aprendizagem de Língua Francesa (LF) que, foram impulsionadas por transformações culturais, políticas e sociais, e sobretudo, pelo movimento inclusivista na educação. O referido movimento propiciou novas demandas para os professores de LF, resultando, então, na exigência da formação de um novo perfil de professor que utiliza transcendentalmente o ensino-aprendizagem tradicionalista, especialmente quando nos referimos a contextos inclusivos. Dito isto, propomo-nos investigar a formação de professores críticos de LF cujas perspectivas se voltam a multiletramentos inclusivos para alunos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Para tanto, fundamentamos nossas discussões em Vygotsky (1929), Bakhtin (2003), Freire (1970), Almeida-Filho (1997), Falcão (2008), entre outros. Tendo em vista o objeto em tela, trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual optamos pela orientação metodológica exploratório-descritiva. Os dados para análise serão coletados a partir de discursos de professores de Français Langue Étrangère (FLE) que atuam com alunos com TDAH por meio de questionários e entrevistas semi-estruturadas. A pesquisa ainda está em seus estágios iniciais. Contudo, espera-se que os resultados futuros possam contribuir significativamente para práticas pedagógicas multiletradas e inclusivas no âmbito de ensino-aprendizagem de FLE. De tal maneira, possibilitar reflexões sobre como a formação de professores pode propiciar criticidade a fim de promover o multiletramento inclusivo para alunos diagnosticado com o transtorno em tela.