Nas últimas décadas, a inclusão na educação tem sido debatida intensamente, especialmente à medida que a tecnologia avança. A ideia de usar tecnologia para ajudar alunos com necessidades especiais é empolgante. Pense em softwares que podem adaptar atividades para diferentes estilos de aprendizagem ou dispositivos que facilitam a comunicação para aqueles com dificuldades de fala (Bouck & Jimenez, 2019). Mas não basta apenas ter acesso a essas tecnologias; é crucial entender como usá-las de forma eficaz nas salas de aula (Rosenbaum, 2020).No Brasil, o governo tem feito esforços para promover a inclusão na educação, especialmente com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, de 2015. Essa lei estabeleceu algumas diretrizes importantes, mas ainda há muitos obstáculos para garantir que essas políticas sejam implementadas com sucesso, especialmente nas escolas de ensino médio.Estudos anteriores mostraram que o apoio institucional e a capacitação dos professores desempenham um papel fundamental no sucesso da inclusão (Santos & Kassar, 2018). Além disso, é essencial ter acesso a recursos tecnológicos apropriados e adaptar o currículo para atender às necessidades individuais dos alunos (Freitas et al., 2017).Ao revisar o que já foi estudado, percebemos que ainda há muito a ser explorado. Este estudo busca preencher algumas dessas lacunas, oferecendo insights sobre como as políticas públicas de inclusão estão funcionando nas escolas de ensino médio no Brasil e como podemos melhorá-las no futuro. Com isso, este estudo se propõe a realizar uma pesquisa quantitativa-qualitativa, visando explorar algumas escolas de forma online. Nosso objetivo é compreender e identificar o estado atual dos acessos e inserções de inclusão e tecnologia nessas instituições educacionais.