Essa pesquisa se baseia em um projeto de intervenção conduzido pelos professores do ensino regular dos anos iniciais do fundamental, juntamente com os docentes dos anos finais e a professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE). A análise voltou-se à prática pedagógica aplicada aos discentes da Educação Especial na E. M. E. F. Maria das Vitórias Pires Uchôa Queiroz, em Campina Grande/PB, na qual se pautou na educação inclusiva, com foco na Educação Especial, incorporando elementos da psicologia. Esse estudo visou articular aspectos inclusivos e didáticos, constatando a dificuldade de leitura da maioria dos educandos com deficiência física, autismo e Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDH). O objetivo central dessa pesquisa foi promover e desenvolver a leitura por meio de jogos didáticos digitais. Ela almejou compreender e implementar ações que contribuíssem para o desenvolvimento cognitivo dos discentes em relação à leitura, propondo alternativas para fomentar o aprendizado e o domínio dessa habilidade. Para isso, adotou-se uma abordagem didática na qual os alunos aprenderam a ler de maneira lúdica, utilizando palavras cruzadas no mosaico, montando peças no quebra-cabeça para formá-las, construindo frases no labirinto e identificando palavras corretas no bingo com a utilização de uma roleta. O tema é relevante, pois evidencia a importância da utilização de jogos didáticos digitais no processo de aprendizagem de alunos com as dificuldades já mencionadas. Os resultados revelaram-se satisfatórios com os alunos, pois adquiriram habilidades de leitura de forma dinâmica, eficiente e célere, resultando em um aumento significativo na concentração e frequência escolar. Este trabalho foi fundamentado nas teorias de Vigotsky (1991), Piaget (2003), Libâneo (2003), Montessori (1965), a Lei Brasileira de Inclusão (2015), Declaração de Salamanca (1994), Constituição Federal (1988) e Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996).