A inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos ambientes escolares regulares representa um desafio significativo, mas essencial, para a educação contemporânea. Este artigo concentra-se na análise de um estudo de caso de um adolescente com TEA Nível de Suporte 1, na cidade de Campina Grande-PB, buscando entender as estratégias e intervenções pedagógicas que podem facilitar sua inclusão e aprendizado efetivo. O objetivo principal é identificar e discutir abordagens que tornem as atividades educacionais e os conteúdos acessíveis para todos os alunos, garantindo um acesso equitativo às disciplinas ofertadas em contextos educacionais. Para atingir tal objetivo, adotou-se uma metodologia qualitativa, baseada em observações diretas na sala de aula envolvendo um adolescente de 16 anos, autista nível 1 de suporte, que consegue se comunicar de forma independente, não apresenta questões comportamentais mais comprometidas, no entanto, possui dificuldades em acompanhar as estratégias usadas atualmente na sala de aula que frequenta, série compatível com sua idade e com seu desenvolvimento cognitivo, no entanto, as atividades e avaliações não apresentam nenhuma adaptação. Os resultados preliminares sugerem que, embora progressos tenham sido feitos na inclusão de estudantes com TEA em escolas regulares, ainda existem barreiras significativas a serem superadas. Estas incluem a necessidade de formação específica para professores em estratégias de educação inclusiva, a importância de recursos didáticos adaptados e a criação de um ambiente escolar acolhedor que promova a inclusão de todos os alunos. Para conceituar e apoiar nossa pesquisa, estaremos acostados com autores como Bauer e Gaskell (2008), Bryman (1988) e Kanner (1943). Este estudo de caso reforça a necessidade de políticas educacionais inclusivas mais robustas e de práticas pedagógicas inovadoras que respondam às necessidades de todos os estudantes, assegurando-lhes o direito à educação de qualidade.