A Educação Inclusiva desencadeou inúmeras preocupações e inquietações para além das intenções legais. Sua finalidade é promover e atender o direito de todos à educação, que se constitui em uma prerrogativa constitucional no Brasil desde 1988. Diante do exposto, o presente estudo visa discutir sobre a adoção do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) nas práticas de escolarização, apontando caminhos possíveis para a sua operacionalização. Realizado segundo uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, os principais achados indicam que o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais inclusivas e equitativas tem sido uma temática persistente na literatura e no cotidiano escolar. De tal modo, a Educação Inclusiva requer além de intenções e documentos, uma mudança de postura para acolher a diversidade e oportunizar a qualidade no processo de aprendizagem. Assim, as barreiras que impedem ou comprometem o desenvolvimento acadêmico dos estudantes seriam, senão eliminados, ao menos reduzidas. O DUA apresenta-se como uma abordagem curricular capaz de conceber ambientes de aprendizagens flexíveis e acessíveis, integrando proativamente suportes de ensino, aprendizagem e avaliação que abordam a diversidade dos alunos. A implementação em sala de aula dos princípios do DUA acarreta desafios permanentes, mas estes são mitigados quando os professores desenvolvem práticas assentes no trabalho colaborativo e em processos de análise crítica e reflexiva assumindo um profissionalismo mais transformador.