Observa-se o avanço da discussão sobre a inclusão escolar do/a estudante com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dessa forma, é importante saber a perspectiva da gestão escolar sobre inclusão e permanência e quais ações são vivenciadas no ambiente escolar, especificamente, na educação infantil. Pensamos que tais ações podem possibilitar o respeito e o conhecimento das especificidades e potencialidades dos/as discentes com TEA. Logo, este trabalho tem como objetivo analisar, ainda que de forma exploratória, como a gestão escolar pode colaborar na viabilização da inclusão e permanência do/a estudante com TEA na educação infantil. O estudo proposto trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, tendo como participantes 02 (duas) gestoras, 02 (duas) vice gestoras e 04 (quatro) coordenadoras, pertencentes à rede pública municipal de ensino. Como instrumento de pesquisa foram utilizados questionários aplicados individualmente. De modo geral, a análise dos dados coletados tece como base a técnica de análise de conteúdo de Bardin (2011). A partir dos resultados, intenciona-se enfatizar possibilidades de ações e estratégias realizadas pela gestão escolar, priorizando o acolhimento, respeito às diferenças, e consequentemente, o bem-estar do/a estudante no processo de inclusão escolar. Como fundamentos teóricos, a pesquisa toma seu embasamento nas proposições de Mantoan (2015), Mota (2020), Grandin (2015), Bosa e Camargo (2009), Benini e Castanha (2016), Luck (2006), Libâneo (2015), Scavoni (2016) e diversos ordenamentos jurídicos sobre o tema da pesquisa. Considera-se que a gestão escolar e suas parcerias pode ofertar propostas que possibilitam a inclusão e permanência escolar de forma acolhedora, favorecendo uma vivência e aprendizagem mais significativa, bem como oportunizar a propagação do conhecimento sobre inclusão e experiências pedagógicas mais inclusivas no espaço escolar, referentes aos/as estudantes com TEA.