O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta, principalmente, as áreas do cérebro associadas à comunicação e interação social, ocasionando que as pessoas que são diagnosticadas com TEA tenham dificuldades de aprendizagem e socialização através da fala e convívio social. Essas características exigem a necessidade e o direito de um acompanhamento específico nos ambientes em que frequenta, logo, também na escola, sendo assim, na busca de melhor solução para a inclusão destes estudantes, encontramos nas Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) uma grande oportunidade de apoio pedagógico. As TDIC têm ganho espaço dentro do ambiente escolar como suporte para o processo de ensino-aprendizagem, para várias situações e contextos, principalmente quando orientado por um professor responsável que busca uma inserção segura no mundo digital para os estudantes. Pesquisas recentes, têm revelado que as pessoas diagnosticadas com o TEA demonstram facilidade em fazer uso das TDIC e desta forma, seriam excelentes aliados para romper as dificuldades de comunicação e consequentemente de aprendizagem dos conteúdos escolares, entre outros. Destarte, a pesquisa estabeleceu como objetivo a busca para perceber o potencial das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação para desenvolver habilidades de comunicação em crianças dentro do espectro autista e quais os melhores recursos usados para o desenvolvimento e inclusão do estudante com o TEA. A metodologia estabelecida foi um levantamento de trabalhos que trouxessem experiências sociais permeadas pelo uso das TDIC em crianças com TEA e tratassem da importância da capacidade comunicativa para inclusão delas. O referencial teórico consultado foram pesquisas recentes que foram realizadas entre 2020 a 2024 encontradas nas seguintes plataformas digitais: Google Acadêmico, Scielo e Mendeley. Observou-se em todos artigos levantados nesta pesquisa, que o uso das TDIC tem se apresentado muito efetivo para desenvolvimento de Comunicação em crianças com TEA.