Nos dias atuais percebe-se o alto índice de diagnósticos em Autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), e ao mesmo tempo uma grande procura por profissionais que possam atuar com esse público, o mesmo é um transtorno que causam prejuízos no desenvolvimento da linguagem, processos de comunicação, interação social e comportamental da criança. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões de pessoas no mundo possuem algum tipo de autismo, já no Brasil, esse número passa para 2 milhões. De acordo com pesquisas o autismo atinge ambos os sexos e todas as etnias, porém o número de ocorrências é bem maior entre o sexo masculino (cerca de 4,5 vezes). Partindo desses pressupostos o artigo tem como objetivo discorrer acerca das contribuições do profissional Neuropsicopedagogo Clínico frente à criança Autista baseada no processo de intervenções neuropsicopedagógicas, no qual busca contribuir de forma significativa para minimizar prejuízos cognitivos no sujeito autista. A Neuropsicopedagogia surge como uma nova área de estudo interdisciplinar que tem como objetivo compreender os processos cognitivos, comportamentais e linguísticos/comunicação da criança com TEA, em junção com Neurociências, Psicologia e a Pedagogia, na qual busca compreender e investigar as bases neurológicas do comportamento e a aprendizagem. No contexto do autismo, o Neuropsicopedagogo Clínico desempenha um papel crucial, com uso de avaliações e intervenções, porém esse trabalho só pode ter mais sucesso se for com ajuda de outros profissionais que alinhem os conhecimentos em prol do desenvolvimento da criança com TEA.