Este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão sistemática da literatura sobre o ensino colaborativo como uma alternativa aos modelos tradicionais de educação especial, com foco na inclusão de alunos com deficiência. A pesquisa foi realizada por meio de uma busca nas bases de dados da Capes e na Revista Educação Especial, utilizando os descritores "ensino colaborativo" e "educação inclusiva". Os critérios de inclusão e exclusão foram estabelecidos para selecionar estudos relevantes, considerando o tipo de estudo, período de publicação e idioma. Os resultados destacam a importância da formação docente e da reestruturação escolar para que aconteça uma verdadeira inclusão. Além disso, evidencia-se a necessidade de investimentos em recursos e condições adequadas para promover sua implementação eficiente. Os estudos analisados revelam que trabalhar colaborativamente requer uma abordagem desde a formação inicial dos professores. Embora o ensino colaborativo seja amplamente discutido como uma estratégia eficaz para a inclusão de alunos com deficiência, há desafios significativos a serem superados. Entre eles, destacam-se a falta de recursos adequados, barreiras estruturais e resistência à mudança. Porém, exemplos concretos e estudos de caso demonstram que, quando implementado com sucesso, o ensino colaborativo pode melhorar significativamente a experiência educacional dos alunos com deficiência. Diante disso, recomenda-se que futuras pesquisas e práticas educacionais se concentrem em estratégias específicas para superar esses desafios. Isso pode incluir o desenvolvimento de políticas educacionais mais inclusivas, parcerias comunitárias para apoiar a implementação do ensino colaborativo e treinamento adicional para educadores. Essas iniciativas têm o potencial de promover uma educação mais inclusiva e equitativa para todos.