Inicialmente, o autismo por muito tempo foi definido em termos negativos como uma impossibilidade e/ou deficiência pela sociedade no geral, sendo está uma consequência das atitudes dos pais e educadores. Contudo, na atualidade, reconhece-se a diversidade humana como uma premissa, e o Transtorno do Espectro Autista (TEA) enquanto um espectro, sendo o autista um sujeito com singularidades e potencialidades. Diante do exposto, o objetivo do presente artigo é discutir sobre o potencial das estratégias lúdicas no contexto da inclusão educacional e do desenvolvimento das interações sociais de crianças autistas. Destaca-se que o autismo não é uma doença que necessita de cura, muito menos algo que impossibilite o outro de viver em sociedade. O autismo é uma diferença humana que se constitui como as demais diferenças, desse modo, deve ser respeitada igualmente. Neste sentido, através dos estudos feitos percebe-se que crianças autistas enfrentam desafios na inclusão dentro das escolas, assim, é necessário abordar a inclusão educacional dentro de uma abordagem lúdica, pois, nota-se que historicamente o brincar tem um papel importante no desenvolvimento do indivíduo. A metodologia utilizada neste artigo foi a pesquisa bibliográfica, foi-se utilizado palavras-chave em sites de busca como o Google acadêmico, Scielo e o Periódicos Capes que tinham relação com o tema proposto. Sendo assim, inicialmente foram selecionados 23 artigos para embasar o referencial teórico, porém, após a leitura e seleção alguns foram excluídos, resultando em 9 artigos. Com isso, os resultados obtidos através da análise feita dos artigos apresentam que a inclusão é um princípio inquestionável. Portanto, buscar incluir alunos com TEA dentro das escolas trazendo a ludicidade é essencial, visto que é nesta etapa que o indivíduo desenvolve suas capacidades.