O presente trabalho parte da ideia de que as relações entre as pessoas mudou muito com a chegada da internet e da lógica das redes sociais. A empatia, sentimento que possibilitou o agrupamento e assentamento de nossa espécie no alvorecer da nossa história, também pode ter sofrido mudanças graças a essas novas formas de relação interpessoal. Entendendo que a empatia é um sentimento essencial na relação entre os profissionais da educação e os alunos, e que a inclusão é um processo contínuo de se colocar no lugar do outro, o presente artigo realiza revisões de literatura com o termo “empatia” para diversos intervalos de tempo para embasar nossas afirmações. Entendemos também que a empatia é um sentimento custoso para o indivíduo, portanto, o trabalho também propõe uma nova noção de empatia, a “empatia sintética”, um termo emprestado da área da tecnologia da informação para uma empatia “artificial”, porém presente e consciente, uma forma de poupar professores dos custos cognitivos da empatia usual. Assim, é realizada uma nova revisão para compreender o termo “empatia sintética”, para que possamos entender o conceito e trazê-lo para a área das ciências humanas. Por fim, atrelamos essa empatia à inclusão educacional como uma ferramenta de proteção à saúde mental dos profissionais da educação.