O presente trabalho tem o objetivo de apresentar estratégias para o ensino de Matemática que visibilize, respeite e valorize pessoas LGBTI+ na perspectiva da abordagem da transversalidade. Para tal, foi necessário inicialmente uma revisão bibliográfica sobre o conceito de transversalidade exposto em documentos normativos da educação básica brasileira, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e entender o porquê é essencial tornar a aula de Matemática mais inclusiva para pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Intersexos e demais identidades (LGBTI+). A transversalidade é o modo adequado para o tratamento de temas urgentes que não devem constituir uma disciplina, mas permear toda a prática educativa, cujo estudo exige uma abordagem particularmente ampla e diversificada. Quanto ao tratamento metodológico, foi utilizado o procedimento de pesquisa bibliográfica com ajuda do estado da arte realizado por Guse e Esquincalha (2022), pois com ele foi possível identificar 4 (quatro) artigos que abordam estratégias de ensino que incluam pessoas LGBTI+, a saber: Câmara; Borges; Lacerda Neto (2014), Waise (2021), Rosa (2021) e Barbosa; Giraldo; Costa Neto (2021). Desses artigos foi possível extrair algumas atitudes e atividades que ajude a combater o preconceito com pessoas LGBTI+ de forma transversal à disciplina de Matemática, assim conseguindo alcançar o nosso objetivo e esperando-se que contribua para ajudar outros professores a tornar suas aulas mais inclusivas.