A arte sempre esteve presente nos manifestos de luta por direitos, principalmente quando falamos de grupos subalternizados socialmente,diante disso, a arte e a luta de pessoas LGBTQIAPN+, pessoas pretas, periféricas sempre foi silenciada ou impedida de ocupar espaços de protagonismo. O II (Re)Existir surge com a proposta de falar sobre crises climáticas e sobre as vivências de pessoas LGBTQIAPN+, pretas, periféricas. Dar a oportunidade de terem suas vivências vistas e de mostrarem como resistem em meio a um mundo tão preconceituoso. O evento durou dois dias e contou com a presença de 15 artistas, entre dança, música, show de drags, entre outros, na tentativa de potencializar encontros. Diante dessa experiência para esse trabalho buscou-se elaborar o que foi vivido a partir de uma reflexão sobre o fazer político da arte através do Artevismo como ferramenta de busca de direitos, principalmente ao direito de se existir dentro da cidade. Portanto, é necessário que se pense em estratégias de promoção de políticas de incentivo a esses artistas, na tentativa de que suas mensagens cheguem aos mais variados públicos.