Este trabalho contempla uma análise sobre a atuação dos garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) da cidade do Rio de Janeiro, a partir de seus esforços físicos e das funções atribuídas ao serviço dos garis. Busco através deste campo, entender como estes trabalhadores criam resistência física e mental para trabalhar com o lixo, as separações de gênero presentes no trabalho para gari na Comlurb e como o trabalho para gari é visto pela população fluminense. Há, no entanto, diversos marcadores para que este ofício não seja almejado em termos de carreira. O trabalho com o lixo na cidade do Rio de Janeiro apresenta diversos desafios, dentre eles o impasse da associação destes trabalhadores com o lixo; um campo que passa pela análise de raça, gênero e classe.