Em decorrência da pandemia da Covid-19, a Educação encarou um novo cenário, em que inseriu a comunidade acadêmica no contexto virtual. O ensino de botânica, anteriormente ancorado em abordagens presenciais, com aulas em laboratórios, teve que se adaptar às restrições impostas pelo distanciamento social e a transição para o ensino remoto. Dessa forma, a tecnologia desempenhou um papel importante, possibilitando uma diversidade de estratégias de ensino. Buscando entender sobre a experiência de professores/as com o ensino remoto e se a formação destes/as contemplaram o preparo para atuação durante o Ensino Remoto Emergencial-ERE, este trabalho teve o objetivo de identificar o perfil dos/as professores/as que atuaram durante esse período e discutir as estratégias e recursos didáticos utilizados por estes/as no ensino remoto. A pesquisa faz parte de uma dissertação de mestrado que está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Formação de Professores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus Jequié, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram da pesquisa 19 professores de disciplinas de Botânica, que atuam em universidades estaduais da Bahia. Os dados da pesquisa foram obtidos a partir de entrevistas semi-estruturadas e posteriormente analisados conforme Bardin (2011). Apesar de ter sido um período delicado, com todas as tensões de uma realidade pandêmica, muitos/as professores/as consideram que o ensino remoto foi um caminho para o aprendizado sobre a utilização das novas TIC’s como o Kahoot, Youtube, Meet, Teams e o aumento de busca nos sites de conteúdo botânico.