No presente trabalho pretende-se ressaltar a educação - em seu sentido mais amplo - como questão fundamental no que se refere à integração das novas tecnologias que exigem do indivíduo cada vez mais novas competências e habilidades para atuar na sociedade. Serviram de base as propostas de entidades como FIESP, ABDI, CNI para o mercado de trabalho nos dias de hoje e no futuro bem próximo. As novas tecnologias se impuseram, não há dúvida, com uma gama cada vez maior de aparatos tecnológicos que se apresentam nas diversas formas de atuação na sociedade. Fábricas inteligentes já estão a todo o vapor funcionando no campo, nas cidades, enfim a automação já impactou e em muito nosso cotidiano não só com a exigência de novas competências, mas sobretudo com uma conscientização de que não podemos mais agir sem o cuidado acurado com a sustentabilidade e atenção aos recursos naturais sem os quais o mundo e todos os que nele vivem sofrerão drásticas consequências. No entanto, se a educação não for priorizada de modo consciente, sustentável e colaborativo de nada adiantará a presença de novas tecnologias que, por si só, não definem o status da presença do ser humano em um mundo diverso e cada vez mais exigente de posturas atualizadas. Além disso, considera-se que o mercado cobra mudanças à educação, a fim de que capacite os indivíduos, habilitando-os para trabalhos e comportamentos diferenciados diante das novas posturas exigidas para os tempos que surgem com a indústria a cada ciclo de evolução da sociedade. Não se trata mais de pensar em futuro, senão em analisar diariamente o presente, provocando mudanças comportamentais que, cientes da crise do ecossistema, possamos agir de forma consciente, em prol não do está por vir, mas o que já se apresenta em nosso cotidiano.