Artigo Anais da XII Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça dos Institutos Federais (SERNEGRA) Seminário de Educação das Relações Étnico-Raciais para a Educação Básica

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-6720

A COLONIZAÇÃO AFRICANA DOS HÁBITOS ALIMENTARES BRASILEIROS: ENFOQUE HISTÓRICO COM BASE NO INTELECTUAL NEGRO MANUEL QUERINO.

Palavra-chaves: , , , , Comunicação Oral (CO) ST 06: Relações étnico-raciais, ciências e tecnologias
"2024-01-23" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 102605
    "edicao_id" => 318
    "trabalho_id" => 42
    "inscrito_id" => 270
    "titulo" => "A COLONIZAÇÃO AFRICANA DOS HÁBITOS ALIMENTARES BRASILEIROS: ENFOQUE HISTÓRICO COM BASE NO INTELECTUAL NEGRO MANUEL QUERINO."
    "resumo" => "A culinária africana e afrodescendente associada ao caráter e dever da Lei nº 10.639/03 é importante para as discussões sobre cultura alimentar, nutrição e educação. A escravização criminosa trouxe mais de quatro milhões de africanos para o Brasil. Eles trouxeram não só sua força de trabalho, mas sua cultura, conhecimentos técnicos e valores. Houve, desse modo, a reconstrução de uma cultura, inclusive culinária, com os elementos locais; uma culinária afro-brasileira. Assim, tendo como fundamentação teórica os escritos de Manuel Querino, entendemos que o colono preto, com o produto do seu trabalho, contribuiu de forma indiscutível para “civilização” do Brasil. É claro que precisamos olhar com criticidade e perceber que a escravização limitava o acesso aos insumos e a própria prática culinária. Entretanto, mesmo sob tal condição de limitação podemos ver usos criativos, a inserção de novos alimentos, a ressignificação de pratos e técnicas africanas em solo brasileiro. Passamos, por conseguinte, a questionar até que ponto a prática culinária dos negros configurou-se como um elemento de resistência, como tantos outros, e não apenas uma reprodução mecânica de uma matriz culinária branca. O presente artigo faz parte de uma pesquisa de doutorado, em andamento, que busca realizar estudo acerca da cozinha afrodescente, em especial, a cozinha de santo, a partir de revisão bibliográfica do candomblé do Ceará. A proposta é analisar a cozinha numa perspectiva histórica e ampla, considerando aspectos diversos como o conhecimento, a transmissão de saberes, as técnicas culinárias empregadas nos preparos, a escolha dos alimentos, suas combinações, a apresentação dos pratos e oferendas, as pessoas envolvidas nesse preparo e os cuidados que envolvem as preparações."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "ST 06: Relações étnico-raciais, ciências e tecnologias"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV197_MD1_ID270_TB42_30112023150619.pdf"
    "created_at" => "2024-01-23 08:56:23"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "NATÁLIA VIVIANE SANTOS DE MENEZES"
    "autor_nome_curto" => "NATÁLIA"
    "autor_email" => "nutrinatalia@ufc.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-da-xii-semana-de-reflexes-sobre-negritude-genero-e-raca-dos-institutos-federais-sernegra-seminario-de-educacao-das-relaces-etnico-raciais-para-a-educacao-basica"
    "edicao_nome" => "Anais da XII Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça dos Institutos Federais (SERNEGRA)  Seminário de Educação das Relações Étnico-Raciais para a Educação Básica"
    "edicao_evento" => """
      XII Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça dos Institutos Federais (SERNEGRA)\r\n
      Seminário de Educação das Relações Étnico-Raciais para a Educação Básica
      """
    "edicao_ano" => 2023
    "edicao_pasta" => "anais/sernegra/2023"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "6581a8c075d9f_19122023112920.jpg"
    "data_publicacao" => "2024-01-23"
    "edicao_publicada_em" => "2023-12-12 15:03:57"
    "publicacao_id" => 104
    "publicacao_nome" => "Revista SERNEGRA"
    "publicacao_codigo" => "2318-6720"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 102605
    "edicao_id" => 318
    "trabalho_id" => 42
    "inscrito_id" => 270
    "titulo" => "A COLONIZAÇÃO AFRICANA DOS HÁBITOS ALIMENTARES BRASILEIROS: ENFOQUE HISTÓRICO COM BASE NO INTELECTUAL NEGRO MANUEL QUERINO."
    "resumo" => "A culinária africana e afrodescendente associada ao caráter e dever da Lei nº 10.639/03 é importante para as discussões sobre cultura alimentar, nutrição e educação. A escravização criminosa trouxe mais de quatro milhões de africanos para o Brasil. Eles trouxeram não só sua força de trabalho, mas sua cultura, conhecimentos técnicos e valores. Houve, desse modo, a reconstrução de uma cultura, inclusive culinária, com os elementos locais; uma culinária afro-brasileira. Assim, tendo como fundamentação teórica os escritos de Manuel Querino, entendemos que o colono preto, com o produto do seu trabalho, contribuiu de forma indiscutível para “civilização” do Brasil. É claro que precisamos olhar com criticidade e perceber que a escravização limitava o acesso aos insumos e a própria prática culinária. Entretanto, mesmo sob tal condição de limitação podemos ver usos criativos, a inserção de novos alimentos, a ressignificação de pratos e técnicas africanas em solo brasileiro. Passamos, por conseguinte, a questionar até que ponto a prática culinária dos negros configurou-se como um elemento de resistência, como tantos outros, e não apenas uma reprodução mecânica de uma matriz culinária branca. O presente artigo faz parte de uma pesquisa de doutorado, em andamento, que busca realizar estudo acerca da cozinha afrodescente, em especial, a cozinha de santo, a partir de revisão bibliográfica do candomblé do Ceará. A proposta é analisar a cozinha numa perspectiva histórica e ampla, considerando aspectos diversos como o conhecimento, a transmissão de saberes, as técnicas culinárias empregadas nos preparos, a escolha dos alimentos, suas combinações, a apresentação dos pratos e oferendas, as pessoas envolvidas nesse preparo e os cuidados que envolvem as preparações."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "ST 06: Relações étnico-raciais, ciências e tecnologias"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV197_MD1_ID270_TB42_30112023150619.pdf"
    "created_at" => "2024-01-23 08:56:23"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "NATÁLIA VIVIANE SANTOS DE MENEZES"
    "autor_nome_curto" => "NATÁLIA"
    "autor_email" => "nutrinatalia@ufc.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-da-xii-semana-de-reflexes-sobre-negritude-genero-e-raca-dos-institutos-federais-sernegra-seminario-de-educacao-das-relaces-etnico-raciais-para-a-educacao-basica"
    "edicao_nome" => "Anais da XII Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça dos Institutos Federais (SERNEGRA)  Seminário de Educação das Relações Étnico-Raciais para a Educação Básica"
    "edicao_evento" => """
      XII Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça dos Institutos Federais (SERNEGRA)\r\n
      Seminário de Educação das Relações Étnico-Raciais para a Educação Básica
      """
    "edicao_ano" => 2023
    "edicao_pasta" => "anais/sernegra/2023"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "6581a8c075d9f_19122023112920.jpg"
    "data_publicacao" => "2024-01-23"
    "edicao_publicada_em" => "2023-12-12 15:03:57"
    "publicacao_id" => 104
    "publicacao_nome" => "Revista SERNEGRA"
    "publicacao_codigo" => "2318-6720"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 23 de janeiro de 2024

Resumo

A culinária africana e afrodescendente associada ao caráter e dever da Lei nº 10.639/03 é importante para as discussões sobre cultura alimentar, nutrição e educação. A escravização criminosa trouxe mais de quatro milhões de africanos para o Brasil. Eles trouxeram não só sua força de trabalho, mas sua cultura, conhecimentos técnicos e valores. Houve, desse modo, a reconstrução de uma cultura, inclusive culinária, com os elementos locais; uma culinária afro-brasileira. Assim, tendo como fundamentação teórica os escritos de Manuel Querino, entendemos que o colono preto, com o produto do seu trabalho, contribuiu de forma indiscutível para “civilização” do Brasil. É claro que precisamos olhar com criticidade e perceber que a escravização limitava o acesso aos insumos e a própria prática culinária. Entretanto, mesmo sob tal condição de limitação podemos ver usos criativos, a inserção de novos alimentos, a ressignificação de pratos e técnicas africanas em solo brasileiro. Passamos, por conseguinte, a questionar até que ponto a prática culinária dos negros configurou-se como um elemento de resistência, como tantos outros, e não apenas uma reprodução mecânica de uma matriz culinária branca. O presente artigo faz parte de uma pesquisa de doutorado, em andamento, que busca realizar estudo acerca da cozinha afrodescente, em especial, a cozinha de santo, a partir de revisão bibliográfica do candomblé do Ceará. A proposta é analisar a cozinha numa perspectiva histórica e ampla, considerando aspectos diversos como o conhecimento, a transmissão de saberes, as técnicas culinárias empregadas nos preparos, a escolha dos alimentos, suas combinações, a apresentação dos pratos e oferendas, as pessoas envolvidas nesse preparo e os cuidados que envolvem as preparações.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.