A doença de Parkinson (DP) e? uma afecção do sistema nervoso central, a qual e? expressa de forma cro?nica e progressiva. Caracterizada por bradicinesia, rigidez, lentidão de movimentos e tremores. O estresse oxidativo (EO), que é determinante de desequilíbrio entre as defesas antioxidantes do organismo e a produção de radicais livres, os neurônios são vulneráveis, provocando diversos tipos de lesões celulares. Algumas vitaminas, como E e C, podem prevenir essa destruição celular oriunda da oxidação. O presente trabalho teve como objetivo, verificar na literatura disponível, a interação do potencial antioxidante da vitamina C e E na DP. Utilizou-se da pesquisa bibliográfica, nas bases de dados eletrônicas “PubMed” e “Scielo”, utilizando como ferramenta de estratégia os seguintes descritores de busca: “Parkinson”, “antioxidante”, “vitaminas”, “estresse oxidativos e suas combinações. Como critérios de inclusão foram considerados estudos escritos em língua portuguesa de 2007 a 2021, sendo inclusos 7 artigos. Foi possível observar que há evidências do efeito protetor na DP atribuído às vitaminas E e C, por reduzir o estresse oxidativo e seu danos às células do cérebro, além de restaurar a forma reduzida da vitamina E. Estudos epidemiológicos encontraram associação inversa entre a ingestão dietética rica em vitamina C e a ocorrência da DP. Para os autores, sua interação com a vitamina E confere um aumento do seu poder antioxidante. Outros estudos verificaram que a combinação das duas vitaminas também se mostrou útil, por postergar a necessidade do início da terapia com L-dopa. Poucos estudos sugerem a suplementação farmacológica, por não conferirem o mesmo benefício da vitamina E oriunda dos alimentos.