O processo de alfabetização e letramento já é, por si só, uma etapa educacional complexo, que requer um olhar atento dos professores alfabetizadores, do corpo escolar e da família dos alfabetizandos. Mas, quando atrelamos a estes fatos o modo de comunicação que educadores e educando desenvolvem durante este processo, o caminho trilhado por ambos pode se tornar mais leve e prazeroso, ou, por outro lado, mais difícil e danoso. Neste sentido, não podemos desatrelar o desenvolvimento do processo educacional da afetividade, do mesmo modo que não podemos falar de afetividade e deixar de lado a comunicação não violenta. Durante muito tempo a nossa sociedade entendeu por violência apenas a que deixava marcar físicas e esquecemos que o modo de falar, de se direcionar ao outro pode afetar igualmente ou até mais que a violência físicas, mas esta não é percebida, talvez pelo fato de que as marcas invisíveis são mais difíceis de se detectar e justamente por isso, a urgência na reflexão sobre o ponto de vista da afetividade seja tão urgente. Diante do exposto acima, o presente artigo tem por objetivo discorrer sobre a importância da afetividade no processo de alfabetização e letramento, bem como de uma comunicação não violenta entre discentes e docentes para um melhor desenvolvimento educacional do aluno, mostrando os êxitos obtidos nos processos de alfabetização que focam neste tipo de comunicação, bem como o embasamento teórico para utilização de tal método.