Este trabalho é um dos produtos e recortes da monografia apresentada como requisito para obtenção do grau de bacharel em Serviço Social, intitulada de “Educação Popular e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: diálogos possíveis”. Na delimitação do presente artigo, objetiva-se discutir experiências pedagógicas alternativas que trazem outros princípios na relação entre educadores e educandos, podendo exercitar outras relações de poderes, assim como outras formas de olhar-estar no mundo (numa visão mais crítica). Aqui, a expressão “outros” se refere a uma contraposição à Educação Bancária (Freire, 1996). Ainda assim, é importante destacar que essas “outras educações” possíveis de existir não estão fora do sistema de produção e reprodução social. Estão dentro, perpassadas por suas contradições, limites e possibilidades. Partindo desse pressuposto, podemos indagar: 1- Há sujeitos na sociedade construindo experiências formais e informais de educação numa perspectiva contrária da Educação Bancária? Assim, este artigo trata-se de uma revisão bibliográfica que transcorre pelas seguintes categorias: Educação Bancária, Educação Popular, Movimentos Sociais. Tem como aportes teóricos gerais: Freire (1996); Caldart (2000); Barreto (2005); Pulga (2013); Gadotti (2016). Faz uso também de fonte documental, como o documentário intitulado de “Pensando com Paulo Freire”, da Escola Nacional Florestan Fernandes. Com base nessas diferentes fontes (bibliográfica e documental), buscamos destacar uma sistematização de caminhos e reflexões trazidas por esses sujeitos que estão construindo experiências, concepções e caminhos alternativos à Educação Bancária, na perspectiva da problematização.