Este artigo trata-se de um projeto de intervenção realizado na biblioteca de uma escola pública de Fortaleza (CE), com a finalidade de incentivar o letramento, transformando o ato de ler em um momento espontâneo, dialógico e afetivo, como forma de contribuir com a prática docente. Por isso, surgiu o objetivo deste trabalho que é refletir sobre as necessidades que emergiram diante deste projeto de intervenção referente as demandas no que se refere aos conflitos que impossibilitava a continuidade das diferentes estratégias do projeto da biblioteca escolar. Para isso, buscou-se alguns teóricos para conversar com a temática, dentre os quais: Simmel (1993) e Freitas (2003); sobre o estudo do conflito e violência; Vezzulla (2010) e Chrispino (2007) referente a mediação de conflitos; à concepção de educação com Durkheim (2016) e Silva (2023). A metodologia escolhida perpassa um conjunto de estratégias, dentre as quais: leituras sobre o tema; análise de documentos e legislação; observação participante e utilização de diário de campo. Os resultados obtidos são: necessidade de mediar diálogos diante de conflitos que emergiam das relações entre estudantes, professores, família e escola; construção de uma rede de parcerias para lidar com as necessidades da mediação de conflitos e discussão de um projeto voltado para lidar com os conflitos e as violências escolares. Portanto, apesar de apontar alguns resultados, a ideia é corroborar com o debate sobre as atividades educacionais que impactam o processo de ensino e aprendizagem.