Filhos/as de casais homoafetivos no espaço escolar é um tema presente na produção em Educação Sexual com importantes contribuições do Direito quando se apresentam questões de preconceitos e bullying. Objetiva-se, nesta pesquisa, de modo geral, delinear, em uma antecipação ao estudo a ser desenvolvido num Mestrado em Educação, que interfaces podem ser construídas entre Direito/Educação Escolar como contribuição às políticas públicas educacionais e a formação continuada de professores/as da Educação Básica. De metodologia bibliográfica algumas respostas dadas pelo campo do Direito, de acordo com o princípio da igualdade e da dignidade da pessoa humana, apresenta-se um avanço do Poder Judiciário brasileiro na reverência de seus direitos, apresentando, leis e decisões judiciais. No campo dos estudos da Educação os resultados indicam em primeiro lugar a crítica à invisibilidade, ao preconceito e à discriminação (geralmente, na forma de bullying); tensões nas relações internas à escola, muitas vezes, silenciosas, porém, intencionais, em relação aos/às filhos(as) das famílias homoparentais – com relatos memoriais, passados e contemporâneos. Em segundo lugar, o levantamento destaca, que parte dos filhos/as de casais homoafetivos sofrem o preconceito na escola advém da adoção. Os resultados desta antecipação à pesquisa de mestrado em andamento indicam a organização de um programa de Educação Sexual nas escolas com a apresentação do ordenamento jurídico tanto às crianças/adolescentes/jovens, quanto aos pais/responsáveis e também junto às Redes de ensino (gestão escolar) para que a diversidade sexual familiar seja discutida e reconhecida como elementos voltados à igualdade perante a lei e, assim, efetivando e concretizando o direito também à liberdade e à dignidade da pessoa humana, instituído na Constituição Federal do Brasil de 1988, para a construção de uma sociedade melhor e mais justa.