A presente pesquisa visa analisar dentro da modalidade semipresencial da Educação de Jovens e Adultos (EJA) os desafios enfrentados na prática docente do ensino de História, pois acreditamos que o ensino de História deve ser mediado no sentido de promover a formação do pensamento crítico assim como levar em consideração o conhecimento de mundo dos discentes para alcançar o protagonismo do conhecimento histórico associado a realidade do aluno. Dessa forma, convém refletir essa problemática a partir da trajetória que modalidade voltada para a educação de jovens percorreu a qual se vincula ao contexto político do país e as políticas públicas implementadas por cada governo. Isso porque, convém analisar como a conjuntura política do país reflete na educação básica especialmente na Educação de Jovens e Adultos uma vez que o analfabetismo que permeava em mais da metade da população brasileira na década de 1940 era considerado um entrave quanto ao crescimento econômico do Brasil visto uma grande parcela da massa trabalhadora que se encontrava fora da faixa etária escolar e por essa razão se via impossibilitada de ingressar no mercado formal de trabalho. Além disso, faz se necessário compreender como ocorre a implementação do sistema semipresencial na educação de jovens e adultos o qual tem como principal justificativa a flexibilidade oferecida ao educando quanto ao processo de ensino e aprendizagem. Ademais, faz mister problematizar as dificuldades enfrentadas pelos professores quanto o exercício da prática docente que vise promover o ensino da disciplina História nos anos finais do ensino fundamental II dentro da modalidade supracitada. Para a construção desse artigo utilizaremos o trabalho SOARES (1998) intitulado A Política de Educação de Adultos: a campanha de 1947 analisa a primeira campanha nacional de educação de adultos no Brasil.